segunda-feira, 12 de dezembro de 2016

Mágoa. Por que estou me deixando magoar tanto? Onde e como nasceram minhas crenças de autopunição? Como esta minha postura de vida pode me fazer feliz?

O produto amargo de nossa infelicidade amorosa são nossas mágoas, resultado direto de nossas
expectativas, que não se realizaram, sobre nós
mesmos e sobre as outras pessoas.


Os indivíduos que acreditam que tudo sabem a respeito do amor não têm meios de descobrir que não sabem, pois para nos tornar aptos ao aprendizado é necessário estarmos abertos às experiências e às observações. Aprender sobre o amor, vem, em muitas ocasiões, através do reconhecimento de nossa própria ignorância, pois o "não saber" não deveria ser encarado com desapontamento e fracasso, mas sim como um estímulo e um desafio a um conhecimento mais amplo.

A maior parte das pessoas se comporta como se o amor não fosse um sentimento a ser cada vez mais aprendido e compreendido. Agem como se o amor estivesse inerte na intimidade humana e passam a viver na expectativa de que um dia alguém ou alguma coisa possa despertá-lo em toda a sua potência, como se fosse um fenômeno encantado.

Na questão do amor, vale considerar que, quanto mais soubermos, mais teremos para dar; quanto maior o discernimento maior será a nossa habilidade para amar; quanto mais compartilharmos o amor com os outros, mas estaremos alargando a nossa fonte 
de compreensão a respeito dele.

Quase todos os habitantes da Terra são considerados um "livro em branco" no entendimento do amor. Por não admitirmos nossa incapacidade de amar verdadeiramente, é que permanecemos desestimulados e conformados a viver uma existência com 
fronteiras bem limitadas na área da afetividade.


Não percebemos, muitas vezes, oportunidades imensas de caminhar pelas veredas do amor, porque não renunciamos à necessidade neurótica de ser perfeitos; ficamos sempre presos 
a uma pressão torturante de inefabilidade.

Perdemos excelentes momentos de crescimento pessoal, queixando-nos sistematicamente de que estamos sendo ignorados e usados, porém nunca tomamos atitude alguma. Deixam-nos magoar pelos outros e, por que não dizer, magoando também a nós mesmos. Reagimos às ofensas e ao desdém, experimentando sentimentos de frustração, negação, auto-piedade, raiva, e imensa mágoa. Culpamos as pessoas pelos nossos sofrimentos, verbalizando as mais diversas condenações e, em seguida, esforçamo-nos exaustivamente para não ver que a origem de nossas dores morais é fruto de nossa negligência e comodismo.



Nós nos "barateamos", quando colocamos nossa auto-valorização em baixa na espera de seduzir e modificar seres 
humanos que nos interessam.

Vivemos comumente desencontros na área da afetividade, por desconhecermos os processos psicológicos que nos envolvem, o que nos faz viver supostos amores. Justificamos nossa infelicidade conjugal como sendo "débitos do passado" e passamos uma vida inteira buscando "álibis reencarnatórios" para compensar o desprezo com que somos tratados e a opção que fizemos de viver com pessoas que nos desconsideram e nos agridem a alma constantemente.

"... Julgas, porventura, que Deus te constranja a permanecer junto dos que te desagradam? Depois, nessas uniões ordinariamente buscais a satisfação do orgulho e da ambição, mais do que a ventura de uma afeição mútua. Sofreis então as conseqüências dos vossos prejuízos". "... é uma das infelicidades de que sois, as mais 
das vezes, a causa principal".



Casamentos considerados comerciais foram realizados entre promessas socialmente dissimuladas, mas, certamente, eram transações de compra e venda. Negociações da posição social compraram beleza físico-sexual; comercialização de diplomas promissores e rentáveis aliaram-se a aquisição de estruturas financeiramente sólidas. A isso é que denominamos uniões matrimoniais?

A paixão a que denominam amor raramente atravessa seu estágio embrionário. Aos poucos, perde a força motivadora por não possuir raízes profundas nos verdadeiros sentimentos da alma.

Quando a desilusão desfaz a paixão é porque desgastou-se o estado de irrealidade. Paixões acontecem, quando usamos nossas emoções sem ligá-las aos nossos sentidos mais profundos.


Quase sempre acreditamos que o fracasso conjugal é antônimo do sucesso matrimonial, esquecendo-nos, contudo, de que o sucesso, em muitas circunstâncias, está do outro lado do que denominamos ruína afetiva. Aprendemos quem somos e como agimos convivendo com os defeitos e qualidades dos outros. É justamente nos conflitos de relacionamentos que retiramos as grandes lições para identificar as origens de nossas aflições.


 Perguntemo-nos a nós mesmos: Por que estou me deixando magoar tanto? Onde e como nasceram minhas crenças de autopunição? Como esta minha postura de vida pode me fazer feliz?

Sempre temos infinitas possibilidades de escolha, por isso liguemos-nos a Deus e creiamos na Bondade Divina; com certeza, Ele nos mostrará o caminho para conquistar a felicidade que tanto almejamos.


Fonte: “As dores da Alma” de Francisco do Espírito Santo Neto pelo Espírito Hammed





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