A LEI DO AMOR
O Amor que
vocês cultivam está voltado apenas ao círculo estreito de parentes ou de amigos
e todas as demais pessoas lhes são indiferentes?
Pois bem!
Para viver a Lei de Amor, como Deus a quer, é necessário que vocês cheguem, passo a passo, a
amar todos os seus irmãos indistintamente. Esse exercício de amor poderá ser
longo e difícil, mas ele se realizará.
Jesus disse:
“Amai o vosso próximo como a vós
mesmos”.
Ora, qual o limite do próximo?
Será a família, a seita religiosa, a nação? Não!
O próximo é
toda a Humanidade, são todos os homens. A Terra, destinada à evolução que se
aproxima, pela transformação dos homens e da sociedade, verá os seus habitantes
praticarem esta sublime lei de amor, reflexo da própria Divindade. Amar, no
sentido profundo da palavra, é vocês serem leais, corretos, conscienciosos, a
fim de fazer aos outros o que queiram que os outros façam com vocês mesmos. É
procurar em torno de vocês o sentido íntimo de todas as dores que acabrunham
seus irmãos, para suavizá-las.
Os efeitos da lei de amor são o
crescimento moral da raça humana e a felicidade no curso da vida terrena. Os
mais rebeldes e os mais viciosos deverão se reformar, quando eles verem os
benefícios produzidos pela prática do princípio: “ Não façais aos outros o que
não quereis que os outros vos façam, mas fazei, ao contrário, todo o bem que
deseja ao vosso alcance fazer”.
Caros e amados irmãos,
utilizem com proveito essa lição. Colocá-las em prática é difícil, porém a alma
retira delas um bem imenso. Creiam-me e façam o sublime esforço que eu lhes
peço: “Amem-se”, e vocês verão logo a Terra transformada em um paraíso, onde as
almas dos justos virão gozar o repouso.
Amar, no sentido profundo da
palavra, é vocês serem leais, corretos, conscienciosos, a fim de fazer aos
outros o que queiram que os outros façam por vocês mesmos.
É procurar em torno
de vocês o sentido íntimo de todas as dores que acabrunham seus irmãos, para
suavizá-las. É considerar a grande família humana como a sua própria, porque
essa grande família vocês encontrarão muito breve em mundos mais evoluídos.
Vocês não podem recusar a
esses seus irmãos aquilo que Deus lhes deu liberalmente, porque, de sua parte,
vocês seriam bem felizes se os seus irmãos lhes dessem aquilo de que vocês têm
necessidade. Para todos os sofredores
dêem uma palavra de esperança e de apoio, afim de que vocês sejam todo amor e
todo justiça.
Creiam que este sábio
princípio: “Amem bastante para serem amados”, abrirá um novo caminho nas suas
vidas. Esse princípio é revolucionário e segue a rota que é determinada,
invariável. (Fénelon & Sansão, Bordéus,
1861)
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